Já não és nova,
mas ainda estás cheia.
Plena de tantos montes e vales...
Queria eu mergulhar
nos profundos mares
e derreter o teu coração de gelo!
Num sentimento Crescente,
um afastamento Minguante...
És a minha Luz reflectida,
Sou espelho da tua face oculta.
És a Theia do meu destino,
mas sou aTeu na tua vida!
Queria todos os teus quartos,
todas as crateras,
quero ser o meteorito
que te estremece o coração.
Quero-te nova, crescente,
cheia e minguante...
Queria ver-te renascer
e contigo envelhecer.
És o farol nocturno
que guia os meus sonhos
na escuridão fria da solidão.
Mas preferes o eclipse à minha luz
e conservas um estado penunmbral...
Numa bandeja de prata,
ofereço-te a vida
em troco de nada...
Só pretendo na tua ausência de gravidade,
envolver-te num movimento de translação
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