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Rijo que nem cornos


Andas magro que nem um cão...
vadio, percorres as ruas
desertas de amarguras.
Magro de lamentação.

Manquejas como um gato
que nem de água fria tem medo...
Achas-te um pesaroso chato
Magro de enredo.

Espetas atraiçoados corações,
como um ouriço enrolado,
se esconde d'um focinho afiado...
Magro de comiserações.

Antes magro como um cão,
depauperado dos afectos abandonados...
enrijado que nem cornos
do que magro de solidão.


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